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    Cuidado com o Canto da Sereia: Ferramentas, Hype e a Verdadeira Autoridade em Dados

    Colunistas 15/05/2025Luciano BorbaPor Luciano Borba8 minutos de leitura
    Homem pensativo ao lado de ícones tecnológicos como IA, gráficos e engrenagens, com expressão de alerta e texto em destaque que diz: "Cuidado com o Canto da Sereia".
    Profissional de dados reflete sobre o excesso de hype tecnológico e a importância de construir autoridade com método e propósito.
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    Olá, comunidade de dados e leitores da Santo Tech! Aqui é Luciano Borba, e hoje quero bater um papo reto com vocês, algo que tenho observado com uma certa inquietação no nosso dinâmico universo de dados. Sabe aquela empolgação quase febril que surge quando uma nova ferramenta, uma nova sigla ou uma nova promessa tecnológica desponta no horizonte? Pois é, é sobre esse “canto da sereia” que precisamos conversar, especialmente sobre como, muitas vezes, ficamos reféns do hype e nos esquecemos do que realmente importa: a solução, o impacto e a construção sólida da nossa autoridade.

    Afinal, autoridade em dados não nasce do modismo. Ela é construída com método, clareza e capacidade de gerar valor real.

    A Armadilha do Brilho Tecnológico: Quando a Ferramenta Vira o Fim

    No meu dia a dia, ajudando profissionais da área a se destacarem com método, estrutura e prática real, percebo uma armadilha comum: a ilusão de que dominar a ferramenta da moda é o atalho para o sucesso. Seja o mais recente software de visualização, a plataforma de orquestração de dados que todos estão comentando ou, o campeão atual de burburinho, a Inteligência Artificial.

    A verdade, nua e crua, é que autoridade em dados se constrói com método, não com mil certificados ou com a fluência na última buzzword.

    A Ilusão do Brilho Tecnológico: Quando a Ferramenta Vira o Fim

    O texto que um colega compartilhou recentemente (e que me inspirou para esta coluna) toca num ponto nevrálgico: “Ferramentas São Meios, Não Fins”. Parece óbvio, não? Mas no calor da batalha, na pressão por resultados rápidos e na ânsia por reconhecimento, é fácil se perder. Vemos profissionais acumulando conhecimento técnico sobre SQL, Python, Power BI, Tableau, Spark, Kafka e uma miríade de outras tecnologias, o que é louvável e necessário. Contudo, o perigo reside em transformar esse arsenal técnico no objetivo final, e não no meio para resolver problemas de negócio reais e gerar valor palpável.

    Criar dashboards deslumbrantes que não respondem a perguntas estratégicas ou desenvolver modelos preditivos complexíssimos que não se traduzem em ações concretas é como ter um carro de Fórmula 1 para ir à padaria da esquina. Impressionante? Talvez. Eficaz? Dificilmente. Sem uma compreensão profunda do contexto de negócios, dos desafios da organização e das dores do cliente, corremos o risco de nos tornarmos meros operadores de ferramentas, distantes do papel estratégico que a área de dados pode e deve ocupar.

    E essa armadilha não se restringe a analistas de dados. Engenheiros de dados, cientistas de dados, arquitetos de dados – todos nós, em algum momento, podemos ser seduzidos pelo brilho da ferramenta em detrimento da essência do problema. A busca incessante pela “bala de prata” tecnológica pode nos desviar do trabalho fundamental de entender os fundamentos, de construir soluções robustas e, principalmente, de desenvolver um senso crítico apurado.

    O Hype da Inteligência Artificial: Especialistas de Prompt e a Banalização do Conhecimento

    Falando em hype, é impossível não abordar o tsunami da Inteligência Artificial. De repente, parece que todo mundo virou “especialista em IA”. E aqui, quero trazer uma reflexão com a transparência e autenticidade que prezo. Dominar a arte de escrever prompts para ferramentas de IA generativa é uma habilidade útil, sem dúvida. Mas isso, por si só, não confere o título de especialista em Inteligência Artificial.

    Como bem apontado em discussões recentes, como no artigo “A inteligência artificial é uma mentira?” da CNN Brasil, há uma hipervalorização do termo “IA”. Muitas vezes, o que se vende como inteligência artificial revolucionária são algoritmos estatísticos sofisticados, mas que ainda carecem da verdadeira compreensão e adaptabilidade que caracterizam a inteligência genuína.

    A IA que temos hoje é poderosa em processar volumes massivos de dados e identificar padrões a uma velocidade sobre-humana, mas, como Rita Wu menciona, ela “não tem noção do que está fazendo”. É um cálculo probabilístico avançado, seja para prever a próxima palavra em um texto ou o próximo pixel em uma imagem.

    Outro artigo, da Fast Company Brasil, intitulado “Por que empresas de IA insistem em alardear a IA senciente – que ainda não existe”, joga luz sobre a narrativa muitas vezes inflada pela indústria. A humanização da IA, atribuindo-lhe “personalidade” ou “consciência”, pode ser uma estratégia para desviar o foco de questões técnicas e éticas mais profundas, ou simplesmente para manter o setor aquecido e atrair investimentos. O risco é acreditarmos que a ferramenta é mais do que realmente é, e que um simples comando nos torna mestres de uma força quase mágica.

    Essa superficialidade no entendimento leva a um fenômeno preocupante: a proliferação de “especialistas de IA de 3 meses”, como alguns já observam. Profissionais que, por terem aprendido a interagir com uma interface, se posicionam como profundos conhecedores de uma área que exige anos de estudo em matemática, estatística, ciência da computação e ética. Isso não apenas banaliza o conhecimento real, mas também pode levar empresas a tomar decisões equivocadas baseadas em conselhos superficiais.

    Construindo o Senso Crítico: A Leitura que Transforma

    Então, Luciano, como escapar dessa armadilha do hype e construir uma base sólida? A resposta, como sempre, está no método, na estrutura e na busca por conhecimento fundamental, não apenas instrumental. E aqui, a leitura de obras que nos desafiam a pensar criticamente é fundamental.

    Um livro que tenho recomendado bastante, e que se encaixa perfeitamente nesta discussão, é “Decifrando Arquiteturas de Dados: Escolhendo entre data warehouse moderno, data fabric, data lakehouse e data mesh” de James Serra. Por quê? Porque ele não vende uma solução única como panaceia. Pelo contrário, ele guia o profissional de dados a avaliar diferentes arquiteturas, a entender os prós e contras de cada uma, e a tomar decisões informadas baseadas nas necessidades reais do negócio, não na última tendência do mercado. Ele nos ensina a pensar sobre a estrutura, sobre os fundamentos, antes de nos apaixonarmos pela ferramenta.

    Além dele, buscar livros sobre pensamento crítico, lógica, e até mesmo filosofia da ciência, pode enriquecer enormemente nossa capacidade de análise. Obras como “Rápido e Devagar: Duas Formas de Pensar” de Daniel Kahneman, que explora os vieses cognitivos, ou clássicos sobre metodologia científica, nos ajudam a questionar premissas, a identificar falácias e a não aceitar o hype como verdade absoluta.

    Quer se diferenciar como Autoridade de Verdade?

    Quer construir autoridade real em dados? Comece pelo básico. Não o básico raso — mas o básico fundamental.

    Leia. Questione. Entenda.
    Autoridade se edifica com base em estrutura, método, consistência e capacidade de pensar.

    O Caminho para a Autoridade Real: Método, Verdade e Impacto

    Caros colegas, o caminho para se tornar uma verdadeira autoridade em dados não é pavimentado com o domínio superficial de inúmeras ferramentas da moda. Ele é construído com a profundidade do conhecimento, com a aplicação de um método sólido, com a transparência nas análises e com a autenticidade de quem busca resolver problemas reais.

    Não se iludam com promessas vazias ou com o brilho fugaz do hype. Concentrem-se em entender os fundamentos da área de dados, em desenvolver um raciocínio analítico afiado e em comunicar seus achados com clareza e impacto. Perguntem-se sempre: “Esta ferramenta, esta técnica, esta abordagem está realmente me ajudando a gerar valor? Ela resolve o problema de forma eficaz e eficiente? Ou estou apenas seguindo a manada?”

    Lembrem-se do nosso mantra: “Autoridade em dados se constrói com método, não com mil certificados.” E eu adicionaria: nem com o domínio de todos os prompts de IA do mundo.

    Abrace a jornada do aprendizado contínuo, mas faça-o com discernimento. Seja entusiasmado com as novas possibilidades, mas mantenha os pés no chão, com um olhar acessível e generoso para os desafios e, acima de tudo, com um compromisso inabalável com a verdade e com a entrega de resultados que realmente transformam negócios e carreiras.

    Esse é o caminho que simplifica a jornada para a autoridade em dados, sem ilusões. Com método e verdade.

    Até a próxima!

    💬 Se esse texto fez sentido pra você, compartilhe com alguém da área que está se perdendo no hype e precisa reencontrar o rumo.

    Vamos espalhar o que realmente constrói autoridade.

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    Referências:
    Serra, James. Decifrando Arquiteturas de Dados. Novatec, 2024.
    Wu, Rita. “A inteligência artificial é uma mentira?”, CNN Brasil, 12 de julho de 2024.
    Stokel-Walker, Chris. “Por que empresas de IA insistem em alardear a IA senciente – que ainda não existe”, Fast Company Brasil, 10 de maio de 2025.
    Daniel Kahneman. Rápido e Devagar: Duas Formas de Pensar.

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    Engenheiro de Dados | Criador de Conteúdo | Instrutor Apaixonado por transformar dados em decisões e ensinar de forma simples o que parece complexo. Compartilho experiências reais do mercado, projetos práticos e estratégias para quem quer se destacar na área de dados. Cursos, ebooks e dicas no meu LinkedIn e canal do YouTube.

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