

Campina Grande sempre foi um território onde a inovação dança com a tradição. Celebramos o Maior São João do Mundo, mas o que talvez nem todo mundo saiba é que também somos a cidade com a maior proporção de doutores por habitante do Brasil, com seis vezes mais PhDs que a média nacional.
Fomos a primeira cidade do Nordeste a receber um computador.
Criamos o primeiro curso de Educomunicação da região. Temos a UFCG — uma das universidades com maior número de patentes do país — e somos a única cidade brasileira com o selo de Cidade Criativa da Unesco em Artes e Mídia.
Foi na UFCG que nasceu o projeto do maior radiotelescópio da América Latina, o BINGO, idealizado com parceiros internacionais e hoje referência mundial em radioastronomia. E é também aqui que está sediado o INSA – Instituto Nacional do Semiárido, responsável por desenvolver soluções para os 11 estados que compõem o semiárido brasileiro, com pesquisas aplicadas, tecnologia social e desenvolvimento sustentável.
União de tradição e Ciências
E quando falamos de tradição e ciência entrelaçadas, é impossível não citar a Embrapa Algodão. Sediada em Campina Grande, essa unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária é reconhecida por transformar a produção algodoeira brasileira com inovação genética e sustentabilidade. Foi aqui que se desenvolveram as sementes do algodão colorido — tecnologia genuinamente paraibana, com reconhecimento internacional, que une inovação, economia e respeito ambiental.
Essa cidade, que já foi chamada de Liverpool brasileira por sua potência algodoeira, hoje exporta conhecimento, soluções e talentos. Da fibra do algodão ao código do algoritmo, Campina sempre soube se reinventar.
Do trem da feira ao trem da inovação
A Rota Caminhos da Inovação é um novo capítulo dessa história em movimento. Uma rota que não conecta apenas lugares, mas saberes, tecnologias, afetos e propósitos.
Estamos mapeando laboratórios, startups, universidades, centros de pesquisa, hubs criativos, empresas e comunidades que formam o ecossistema local. Mais do que mostrar estruturas, queremos revelar as pessoas por trás das inovações — suas histórias, suas raízes, seus sonhos e suas soluções para um mundo melhor.
Os roteiros estão sendo co-criados com quem faz a inovação acontecer em Campina Grande: Sebrae, universidades, empresas, jovens, lideranças e instituições públicas. E vão destacar áreas como:
📍 Educação e inovação
📍 Agroinovação
📍 Gestão pública inteligente
📍 Saúde e biotecnologia
📍 Tecnologia aplicada e ciência de dados
📍 Economia criativa
Tecnologia com alma, inovação com identidade
Campina Grande é mais do que um polo tecnológico. É um ecossistema vivo, onde ciência e cultura, dados e danças, códigos e cuidado coexistem.
📍 Temos mais de 100 eventos permanentes entre cultura, ciência e negócios
📍 Recebemos quase 3 milhões de visitantes só no São João
📍 Sediamos centros como o PaqTcPB, CITTA, INSA e Embrapa Algodão
📍 Somos base de universidades públicas e privadas de excelência, como UFCG e Unifacisa
A Unifacisa é referência em inovação pedagógica e formação de alta performance, além de projetar Campina nacionalmente com seu time de basquete no NBB. Já o Hospital HELP se destaca como um dos mais modernos do Brasil, premiado em 2024 por sua arquitetura e engenharia hospitalar, e pioneiro em práticas tecnológicas e humanizadas de saúde.
A UFCG também se destaca internacionalmente, com seis de seus professores reconhecidos entre os principais cientistas do mundo, segundo a plataforma Research.com. Entre eles, Claudianor Alves (Matemática), Cursino Jacobina e Antonio Marcus Nogueira (Engenharia Elétrica e Eletrônica), Franklin Riet-Correa e Leilson Rocha (Ciência Animal e Veterinária), e Hans Raj Gheyi (Ciência Vegetal e Agronomia) .
Aqui, inovação é prática cotidiana.
É gente que pensa, que faz, que compartilha.
É cidade que vira laboratório.
É cultura que vira tecnologia.
É afeto que vira estratégia.
Campina para o mundo
A Rota Caminhos da Inovação será oficialmente lançada durante a Feira do Empreendedor, em agosto de 2025. Até lá, oficinas, escutas afetivas e encontros potentes seguem moldando essa rota como uma experiência viva, sensível e coletiva.
Porque aqui, a inovação não é vertical.
Ela é horizontal, colaborativa, construída de dentro para fora, lado a lado.
Onde a imaginação encontra chão
Campina Grande é o Vale do Silício do Nordeste, sim. Mas é também uma cidade com alma, que transforma conhecimento em cuidado, algoritmos em afeto e ideias em realidades que impactam vidas.
É território de tecnologia, sim — mas de uma tecnologia com identidade, sotaque e calor humano.
Porque o que move Campina não é apenas o que se cria com as mãos, mas o que se constrói com vínculos.
Campina é onde a imaginação encontra chão.
Onde a tradição vira inovação.
Onde o futuro já começou — e tem nome, rosto, sotaque e propósito.
