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    Inteligência Artificial vai nos salvar ou destruir? Por que ter uma perspectiva é mais importante do que nunca

    Colunistas 29/04/2025Jefferson BarbosaPor Jefferson BarbosaAtualizado em: 29/04/20255 minutos de leitura
    o que e inteligencia artificial e qual e sua importancia para a industria
    o que e inteligencia artificial e qual e sua importancia para a industria - imagem gerada por IA
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    Tenho defendido nas minhas palestras que perspectiva é poder. Quando digo perspectiva estou utilizando a semântica da palavra que vem do latim e significa ver através, ou seja, ver algo além da sua superfície, ver algo com mais profundidade. 

    Defendo nesse texto a necessidade de termos uma perspectiva com relação a forma como a IA vai nos ajudar ou nos destruir. Ter uma perspectiva, independente de qual seja, será importante para o desenrolar da nossa forma de trabalho nos próximos anos. 

    Como em qualquer momento de transição temos aqueles que têm a perspectiva mais positiva de que a IA vai nos ajudar a melhorar como seres humanos, mas temos também aqueles que acreditam que é o fim da humanidade. Ainda temos aqueles que não acreditam em nenhuma das situações e que, portanto, não fazem nada a respeito. Na minha opinião essa última é a pior coisa a ser feita. Tome partido para um lado ou para o outro, mas faça algo. 

    Lembro de um chefe que sempre dizia “Quem não pauta, é pautado”. Ele sempre dizia isso no sentido de que precisamos tomar atitudes mais proativas com relação a nosso futuro e que mesmo aqueles que se entendem com menos poder de decisão, em uma era de internet, ainda podem dizer o que pensam e formar opiniões sobre qualquer assunto. 

    O economista do MIT, Sendhil Mullainathan, em notícia recente no Wall Street Journal, falou sobre a perspectiva da IA em tomar nossos empregos. Ele defende que isso depende de nossas atitudes com relação às mudanças atuais e que estamos indo pelo caminho errado.  Para o economista, sendo a IA uma criação humana, nós temos sim domínio sobre o que ela se tornará. Temos sim domínio sobre se ela vai tomar nossos empregos ou não. 

    Para defender seu ponto de vista, o economista lembra das palavras de outro americano, Steve Jobs, quando dizia que o computador, invenção tecnológica que também causou revolução na sua época, deveria ser visto como uma bicicleta para o cérebro e não como algo que substituiria os cérebros humanos. A Inteligência Artificial precisa ser vista como algo que veio para nos ajudar. Precisamos vê-la novamente como bicicletas para o cérebro, porém agora, bicicletas a jato. 

    Uma certeza que se tem é que grandes empresas continuarão sendo aquelas que têm maior chances de guiar o desenvolvimento das IAs, por terem acesso a mais recursos financeiros e tecnológicos. Mesmo assim não podemos nos abster de participar e opinar com relação ao seu desenvolvimento, seja no âmbito empresarial, seja no âmbito governamental, caso contrário teremos decisões tomadas por grandes empresa que não tem interesse na redução das desigualdades sociais e essa falta de participação vai fazer com que o desenvolvimento da IA aumente ainda mais o abismo social existente. 

    Uma questão que levanto aqui com relação ao momento em que vivemos e o medo da automação dos trabalhos é que isso não é o ponto de vista da IA, isso é o ponto de vista e desejo dos seres humanos. Humanos desejam redução de custos. Humanos desejam redução na carga horária com mais eficiência. As IAs não foram desenvolvidas com o desejo intrínseco de substituir os processos robóticos dos trabalhadores, novamente, isso é desejo dos humanos. E esse processo de automação não está acontecendo agora, ele já começou desde a revolução industrial, e vai continuar, através da IA ou da próxima grande revolução tecnológica que ainda vai surgir. O que estou querendo dizer aqui é que todo trabalho robótico ou repetitivo está fadado a ser substituído por robôs ou qualquer outra tecnologia que possa substituir esses processos e isso não é algo que vai acontecer, isso é algo que já está acontecendo desde antes da Inteligência Artificial. 

    Nesse processo, nossa participação junto a debates em fóruns e junto a nossos representantes no congresso brasileiro é de vital importância para que não sejamos pautados por algo que tem o potencial de remodelar diversas áreas de atuação e diversas profissões. 

    Uma das observações do professor do MIT é que a métrica utilizada para avaliar modelos de Inteligência Artificial é baseada na possibilidade das máquinas superarem os seres humanos. Quando uma das Big Techs lança um novo modelo que dizem ser bom em raciocínio ou em lógica de programação, a primeira pergunta que fazemos é se esse modelo consegue ser melhor do que os humanos nessas tarefas. Não existe métrica para testar o quanto um modelo consegue auxiliar um ser humano. Percebe que o ponto de vista é dos seres humanos. Os realizadores dos testes são humanos. Não é a IA que está tentando superar os humanos, é um humano, operando uma IA, que está no comando dos testes. 

    Sou da opinião do professor do MIT de que precisamos urgentemente mudar nossas perspectiva com relação a Inteligência Artificial e deixar de brigar por algo que é iminente e enxergar a situação mais a médio e longo prazo. De que formas podemos utilizar a IA a favor de todos? De que forma podemos guiar o desenvolvimento da IA de forma que sejamos protagonistas no processo e não deixemos isso para as Big Techs, sejam elas americanas ou chinesas? 

    Minha opinião é que devemos abraçar a tecnologia e ter uma perspectiva com relação à sua atuação na sociedade. Seja essa perspectiva positiva ou negativa, precisamos participar. Precisamos nos envolver para orientar e guiar o desenvolvimento da IA para algo que sempre tenha o homem  como centro.

    big tech IA tecnologia
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    Jefferson Barbosa
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    Pós-doutorando no Software Engineering and Applied Computing (SEAC) da Universidade de Pernambuco, com foco em Inteligência Artificial e Gerenciamento de Projetos, além de doutor e mestre em Ciência da Computação pelo Centro de Informática da UFPE, especializado em métodos preditivos e quantitativos para gerenciamento de riscos e incertezas. Possui MBA em Gerenciamento de Projetos pela Fundação Getúlio Vargas e especialização em Finanças pela PUC-RS. Como educador, ministra cursos em áreas como Machine Learning, Big Data e empreendedorismo no Unipè e Universidade de Pernambuco (UPE). Pela Fabwork (startup paraibana), ministrou cursos de Ciência de Dados, Machine Learning e Inteligência Artificial para Gerdau, Heineken, Leroy Merlin, Aché, CBMM, Energisa, Porto Seguro e B3.

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