Close Menu
    Facebook X (Twitter) Instagram
    Facebook X (Twitter) Instagram YouTube TikTok
    SantoTechSantoTech
    PODCAST
    • Início
      • Notícias
    • Colunistas
    • Editais
    • Startups
    • Eventos
    • Dicas
    • Vagas e jobs
    SantoTechSantoTech
    Home»Destaques»Brasil se Torna Exportador de “Malware as a Service” (MaaS) e Amplia Ameaça Global

    Brasil se Torna Exportador de “Malware as a Service” (MaaS) e Amplia Ameaça Global

    Destaques 11/03/2025Redação SantotechPor Redação SantotechAtualizado em: 11/03/20255 minutos de leitura
    Cyber crime no Brasil
    Cyber crime no Brasil
    ads

    Além de liderar em ataques convencionais, o Brasil ganhou notoriedade no submundo digital por desenvolver e comercializar malware as a service (MaaS), um modelo de negócio ilegal em que criminosos oferecem ferramentas de invasão prontas para uso, como vírus, ransomwares e spyware, em plataformas de fácil acesso. Esse fenômeno, antes dominado por grupos da Europa Oriental e Ásia, agora tem “made in Brazil” estampado em operações que impactam até mesmo países da Europa e América do Norte.

    A Ascensão do “Malware as a Service” Brasileiro

    Relatórios da empresa de segurança SentinelOne e do Fórum Brasileiro de Segurança Pública apontam que, desde 2021, grupos brasileiros passaram a vender kits de malware em fóruns clandestinos na dark web, com preços que variam de US$ 200 a US$ 5 mil, dependendo da sofisticação. Entre os produtos oferecidos estão:

    • BankBot BR: Malware focado em roubo de credenciais bancárias, especialmente adaptado para burlar sistemas locais como o Pix.
    • PhishCraft: Plataforma de phishing plug-and-play com templates falsos de bancos, e-commerce e até serviços governamentais.
    • Ransomware-as-a-Service (RaaS)

    Como Funciona o Mercado

    O modelo é similar a um “franquia do crime”: os desenvolvedores fornecem o malware, tutoriais em vídeo e suporte para “clientes” (gerente leigos em programação) aplicarem os ataques. Em troca, recebem uma porcentagem dos lucros (entre 20% e 30%). A Interpol identificou que redes brasileiras operam em esquemas hierárquicos, com programadores em regiões metropolitanas (como ABC Paulista) e “afiliados” recrutados em áreas periféricas.

    Impacto Global e Falhas na Repressão

    • Alvos Internacionais: Empresas portuguesas e italianas foram infectadas por ransomware brasileiro em 2023, segundo a Europol.
    • Dificuldades Jurídicas: A falta de tratados internacionais ágeis para persecução de crimes cibernéticos permite que grupos brasileiros atuem impunemente contra vítimas no exterior.
    • Lavagem de Dinheiro: Cryptomoedas são canalizadas para exchanges não regulamentadas, com esquemas de “laranjas” em criptoempresas.

    Respostas em Andamento

    • Força-Tarefa Nacional: O Ministério da Justiça anunciou em abril a criação de um Centro de Inteligência Contra Cibercrime, com foco em desmontar plataformas de MaaS.
    • Startups Contra-Ataque: Empresas como a Tempest e Hackmetrix desenvolveram sistemas de IA para rastrear padrões de código de malwares “brasileiros” em tempo real.
    • Pressão Internacional: Os EUA incluíram o Brasil na lista de “países sob monitoramento especial” por exportação de ciberameaças, o que pode pressionar por cooperação reforçada.

    Opinião de Especialistas

    “O MaaS brasileiro é preocupante porque industrializa o crime. Agora, até um adolescente com R$ 1 mil pode comprar um ransomware e causar prejuízos milionários”, alerta Thiago Bordini, pesquisador da Trend Micro. Já a advogada Karina Mello, especialista em direito digital, ressalta: “Precisamos tipificar o ‘fornecimento de ferramentas cibercriminosas’ como crime autônomo, pois a legislação atual ainda é genérica”.

    Dados importantes

    1. Operação Dark Cloud (2023)

    Objetivo: Desmantelar uma rede de Ransomware-as-a-Service (RaaS) que afetou empresas no Brasil, EUA e Europa.
    Resultados:

    • 5 prisões em São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná.
    • Apreensão de US$ 1,2 milhão em criptomoedas e 32 servidores usados para ataques.
    • Identificação de 300 vítimas, incluindo hospitais e prefeituras.
      Fonte: Polícia Federal (Nota Oficial)

    2. Operação Hydra (2021)

    Objetivo: Combater recrutamento de hackers em fóruns de jogos online como Minecraft e Roblox.
    Resultados:

    • 23 prisões em 7 estados.
    • Descoberta de um esquema que treinava adolescentes para aplicar golpes via phishing e clonagem de WhatsApp.
      Fonte: MPF – Ministério Público Federal

    3. Operação Érebo (2023)

    Objetivo: Desarticular o grupo Grandoreiro, responsável por um malware que drenou R$ 4 bilhões de contas bancárias.
    Resultados:

    • 5 presos no Brasil e Espanha.
    • O malware infectou mais de 900 mil dispositivos em 60 países.
      Fonte: Europol – Takedown of Grandoreiro

    4. Operação Banking Patrol (2022)

    Objetivo: Combater o BankBot, malware que roubou R$ 800 milhões de correntistas do Banco do Brasil e Bradesco.
    Resultados:

    • 12 prisões no Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
    • Identificação de 150 “laranjas” usados para lavar dinheiro via Pix.
      Fonte: Serasa Experian Relatório de Fraudes 2022

    5. Operação Cyber Gaúchos (2024)

    Objetivo: Desmantelar uma rede de Phishing-as-a-Service que falsificava sites governamentais (Gov.br, INSS).
    Resultados:

    • 8 presos no Rio Grande do Sul.
    • Apreensão de R$ 2 milhões em equipamentos e criptoativos.
    • Bloqueio de 1.200 domínios falsos.
      Fonte: Polícia Civil do RS

    6. Operação Cashout (2020)

    Objetivo: Combater fraudes com Pix e clonagem de cartões.
    Resultados:

    • 120 prisões em 11 estados.
    • Recuperação de R$ 50 milhões desviados.
    • Uso de smartphones com chips falsos para interceptar SMS bancários.
      Fonte: Banco Central do Brasil – Relatório de Segurança 2021

    7. Operação Tracer (2023) – Colaboração Internacional

    Objetivo: Desarticular o grupo Lapsus$, que atacou o Ministério da Saúde e empresas como a Via (varejo).
    Resultados:

    • 4 presos em Goiás e Minas Gerais.
    • Revelação de esquemas de chantagem com vazamento de dados de 48 milhões de brasileiros.
      Fonte: INTERPOL – Operation Tracer

    Destaques Internacionais:

    • Grupo X-Force da IBM: Relatórios apontam que 40% dos malwares direcionados à América Latina em 2023 tiveram origem no Brasil.
    • Europol: Em 2024, o Brasil foi incluído no Top 5 de países com maior atividade de ransomware, ao lado de Rússia, Ucrânia, China e Índia.

    Conclusão

    A expansão do Brasil como “fornecedor global de malware” evidencia uma sofisticação sem precedentes do crime organizado digital. Enquanto autoridades correm para combater esse novo front, o país enfrenta um duplo desafio: proteger suas próprias vítimas e reparar sua imagem internacional, transformando a expertise técnica em soluções de defesa — não em armas para o caos virtual.


    Fontes: SentinelOne, Europol, Trend Micro, Polícia Federal, Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

    cybersegurança malware ramsomware spyware
    Compartilhar. Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Email Telegram WhatsApp Copiar link
    Redação Santotech
    • Website

    ads
    Siga nas redes
    • Facebook
    • Twitter
    • Instagram
    • YouTube
    • TikTok
    coloque sua marca aqui 300x250
    Em Destaque

    Estudante do Sertão da Paraíba é aprovada em 7 universidades dos EUA: ‘dediquei todo o meu tempo a essa jornada’

    Ecossistema Farol Digital em ação: Sebrae e Governo realizam Pitch Gov com foco em inovação pública

    Professor Júlio Neves ministra meetup sobre Shell Script e segurança em Linux promovido pela OWASP João Pessoa

    João Pessoa recebe evento sobre Inteligência Artificial com foco em soluções práticas para empresas

    Sobre nós
    Sobre nós

    Somos um portal de tecnologia desenvolvido com o propósito de mostrar a nossa tecnologia para
    Nosso estado, região, pais e Mundo.

    Fale Conosco: [email protected]
    Redação: +55-83 - 987931523

    Facebook X (Twitter) Instagram YouTube TikTok
    Últimas Noticias

    Estudante do Sertão da Paraíba é aprovada em 7 universidades dos EUA: ‘dediquei todo o meu tempo a essa jornada’

    Engenheiro de Dados: De figurante silencioso a protagonista da transformação digital

    Ecossistema Farol Digital em ação: Sebrae e Governo realizam Pitch Gov com foco em inovação pública

    coloque sua marca aqui 300x250
    © 2025 Santo Tech. por NIBWOZ.
    • Início
    • Colunistas
    • Editais
    • Startups
    • Eventos
    • Dicas
    • Vagas e jobs

    Digite o que busca acima e tecle Enter para procurar ou tecle Esc para cancelar.