
A semana começa com a agenda de indicadores esvaziada. Com isso, o mercado nacional segue acompanhando o clima de tensão entre o Brasil e Estados Unidos.
Durante o final de semana, o governo de Donald Trump revogou o visto de Alexandre de Moraes, seus familiares e aliados — incluindo os demais ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) —, após o ex-presidente Jair Bolsonaro ser alvo de operação da Polícia Federal.
Bolsonaro será monitorado com tornozeleira eletrônica. A decisão faz parte de um conjunto de medidas cautelares impostas ao ex-presidente, que agora também está obrigado a cumprir recolhimento domiciliar noturno, entre 19h e 7h da manhã.
Além disso, Bolsonaro teve o celular apreendido e está proibido de usar redes sociais, manter contato com outros réus e investigados pelo STF, incluindo aliados políticos — incluindo o deputado Eduardo Bolsonaro, que está nos Estados Unidos —, e não poderá se aproximar de embaixadas nem manter qualquer tipo de comunicação com diplomatas ou representantes estrangeiros.
Os ministros do Supremo identificaram que existia o risco de que Bolsonaro pudesse tentar deixar o país e buscar asilo político nos EUA.
Ibovespa
No último pregão, o Ibovespa (IBOV) terminou com queda de 1,61%, aos 133.381,58 pontos. Na semana, o Ibovespa acumulou recuo de 2,06%.

Internacional
Lá fora, o destaque vai para a China. O Banco Popular (PBoC) manteve as taxas de juros (LPR) em 3,00% para empréstimos de 1 ano e em 3,50% para 5 anos. Ambas as taxas permaneceram em mínimas históricas.
Também está no radar dos investidores o avanço das negociações entre União Europeia e EUA para chegar a um acordo comercial. A expectativa é de que o bloco europeu aceite um resultado que favoreça mais a Casa Branca, embora não sejam descartadas retaliações.
As bolsas da Ásia encerraram o pregão em alta, com exceção do Japão. Já os mercados europeus operam em baixa, enquanto e os índices futuros de Wall Street avançam nesta manhã.
Petróleo
O petróleo registra queda neste início de semana. O mercado avalia que o último pacote de sanções da União Europeia contra a Rússia não terá impacto significativo sobre o fornecimento do petróleo russo.
FONTE: MoneyTimes