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    Relatório aponta que Brasil consolida ecossistema deep tech mas enfrenta desigualdade regional, falta de investimentos e queda em patentes

    Destaques 16/11/2025Redação SantotechPor Redação Santotech4 minutos de leitura
    Imagem gerada por IA
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    O EMERGE Brasil em parceria com o Cubo Itaú, SEBRAE, FINEP e CAS se uniram para lançar o Deep Tech Radar Brasil 2025, relatório que mostra um panorama das deep techs no Brasil. Foram mapeadas 952 deep techs, revelando um ecossistema robusto, porém ainda distante da competitividade global. Segundo o relatório, o país apresenta avanços significativos em pesquisa científica, sobretudo em Saúde & Bem-estar e Agro & Alimentos, que concentram 64% de todas as startups científicas brasileiras.

    image
    Fonte: Deep Tech Radar 2025

    .

    As áreas de Biotecnologia e Inteligência Artificial lideram a lista de tecnologias mais presentes entre as deep techs nacionais .

    Concentração regional expõe desigualdades estruturais

    Apesar da quantidade expressiva de startups, o ecossistema continua fortemente concentrado no Sudeste, que sozinho abriga 64% das deep techs brasileiras. São Paulo, com 467 iniciativas científicas, lidera com folga, seguido por Rio Grande do Sul (97), Rio de Janeiro (77) e Minas Gerais (54).

    image
    Fonte: Deep Tech Radar 2025

    Norte e Nordeste registram avanços pontuais, mas ainda distantes em volume. Estados como Amazonas (19), Pernambuco (17) e Distrito Federal (15) despontam timidamente, mostrando a necessidade de maior descentralização da inovação científica.

    Segundo o relatório, a geografia da inovação no país reflete a interação entre infraestrutura acadêmica, cadeias produtivas locais e presença de capital, consolidando polos específicos como energia no Rio de Janeiro, manufatura no Sul e biotecnologia em Minas Gerais. A distribuição regional das deep techs brasileiras reflete muito mais do que simples escolhas setoriais: ela traduz a interação entre infraestrutura científica, tradição produtiva e dinamismo econômico de cada estado.

    Universidades são responsáveis por 55% das deep techs brasileiras

    O estudo ainda aponta que 55% das deep techs surgem como spin-offs acadêmicas, para mostrar o papel central da pesquisa pública. A USP, por exemplo, é responsável por 20,7% de todas as startups geradas no ambiente universitário, seguida por UNICAMP, UFRGS e UFRJ (pág. 3, 36) .

    Entretanto, a concentração em poucas instituições limita o alcance nacional de inovação, ressaltando o desafio de transformar a extensa produção científica do país em mais negócios de alto impacto.


    Quase metade das deep techs nunca recebeu investimento

    O relatório revela que 47% das deep techs brasileiras jamais receberam investimento, evidenciando uma barreira para a validação e escalabilidade de tecnologias de alta complexidade.

    O ecossistema é impulsionado por recursos públicos, com FAPESP, FINEP e SEBRAE respondendo por 51% do capital investido — uma dependência considerada crítica pelos analistas. Já o investimento privado é limitado: venture capital representa apenas 4,9% das fontes utilizadas, enquanto investidores-anjo somam 7,6% .

    No cenário global, o Brasil captou apenas US$ 216 milhões em 2024, ficando atrás de Chile (US$ 607 milhões) e Argentina (US$ 486 milhões). Países líderes, como o Reino Unido, investiram mais de US$ 4 bilhões, expondo a lacuna de competitividade internacional .


    Criação de deep techs desacelera pós-2022

    Entre 2017 e 2022, o país viveu um ciclo de aceleração na criação de startups científicas, impulsionado pela expansão do venture capital e programas de fomento acadêmico. Contudo, a partir de 2023, o ritmo caiu drasticamente, influenciado pelo cenário macroeconômico adverso, juros altos e redução da liquidez global .

    Especialistas destacam que essa queda ameaça o pipeline nacional de tecnologias de ponta, especialmente em áreas emergentes como IA generativa, energia limpa e computação avançada.


    Queda no registro de patentes compromete competitividade

    Embora o Brasil tenha avançado em políticas de P&D e ampliado o orçamento do FNDCT, o país ainda registra queda significativa no depósito de patentes desde 2018, um dos indicadores mais preocupantes para o futuro da inovação (pág. 20–21) [PT] Deep Tech Radar 2025 — BRA….

    O investimento total em ciência e tecnologia permanece abaixo de 2% do PIB, nível considerado mínimo para países que buscam liderança global.


    Brasil avança, mas precisa superar barreiras estruturais

    A síntese do relatório revela um ecossistema brasileiro em pleno amadurecimento, com:

    • grande diversidade científica,
    • forte produção acadêmica,
    • setores de alto potencial global (saúde, biotecnologia, agro e energia),
    • mas ainda limitado por concentração regional,
    • baixa articulação com o mercado,
    • e insuficiência de investimentos privados.

    Para especialistas, superar esses gargalos é crucial para posicionar o Brasil como protagonista em tecnologias de fronteira — uma demanda urgente em temas que dominam o interesse público e as buscas digitais como IA, biotecnologia, transição energética, inovação sustentável e competitividade científica.

    Fonte: Deep Tech Radar 2025 (emergebrasil)

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    deep tech finep IA inovação SEBRAE startups
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    Redação Santotech
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