Nesta sexta-feira, 19 de setembro, foram encerradas as atividades da 7ª edição do Exercício Guardião Cibernético, realizadas em Brasília e também no hub em Belém. O Exercício já é considerado pelos participantes como o maior do mundo conduzido por apenas um país, ficando atrás apenas daquele realizado pela OTAN, com 32 países membros. Promovido pelo Comando de Defesa Cibernética (ComDCiber), do Ministério da Defesa, o Guardião deste ano reuniu 169 organizações e mais de 750 participantes.
Mais de 160 instituições participaram do Exercício, interagindo, desenvolvendo soluções inovadoras e contribuindo para o fortalecimento da resiliência nacional diante de possíveis ataques cibernéticos. O EGC 7.0 contou com a presença do Comandante do Exército, General Tomás, do Ministro-Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI), General Amaro, além de demais autoridades civis e militares, que acompanharam o andamento das ações.
Entre as diversas atividades que compuseram o EGC 7.0, destacou-se a Simulação Virtual. O coordenador da atividade, Major Tony, explicou sobre a participação das agências: “Participam representantes de setores estratégicos nacionais, como energia, transportes e financeiro. Ao longo dos dias, essas instituições executam ações de defesa cibernética, atuando na proteção de uma rede composta por ativos tanto da área de Tecnologia da Informação quanto de Tecnologia Operacional.”
Na ocasião, o representante da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), Werllen Lauton Andrade, ressaltou a importância da participação da empresa no Exercício. “É uma excelente oportunidade para nos colocarmos diante de situações desafiadoras que poderiam ocorrer no dia a dia. Neste caso, em um ambiente controlado, podemos testar nossos processos, identificar pontos de melhoria e avaliar a implementação de novas ações.”
Com a responsabilidade de coordenar o EGC 7.0, o Exército Brasileiro demonstra estar preparado para enfrentar as ameaças no espaço cibernético, por meio do constante desenvolvimento de suas capacidades cibernéticas, da adoção de ferramentas tecnológicas modernas e da capacitação contínua de seus quadros em técnicas, táticas e procedimentos atualizados.
FONTE: CISO ADVISOR
